Com quarentena, 41% das pessoas que não tinham dor de coluna passaram a sofrer

 
 
Uma pesquisa da Fiocruz revelou também que 50% das pessoas que tinham dor crônica na coluna pioraram durante o isolamento social e o trabalho em home office. Os motivos vão da falta de atividade física, uso excessivo do computador às mudanças nas tarefas domésticas.
O corpo começa a sentir as consequências da nova rotina pra dar conta do home office, tarefas na casa e cuidar dos filhos. O ambiente de trabalho dentro de casa sem uma estrutura adequada, a casa para limpar e a falta de exercício físico são as principais reclamações de quem passou a conviver com dores na coluna durante o isolamento social por causa do novo coronavírus.
Uma pesquisa da Fiocruz que avaliou comportamentos durante a pandemia mostra que 50% das pessoas que já tinham algum problema crônico de coluna relataram aumento de dor. A redução da quantidade de exercício e aumento do número de horas no home office, são os principais responsáveis:
A coordenadora da Convid – Pesquisa de comportamentos da Ficrouz, Célia Landmann Szwarcwald, conta que 30% dos brasileiros já sofrem com dor crônica na coluna. Ela se surpreendeu com o número de pessoas que não tinha nenhuma dor e passou a ter também:
“Dos que não tinham dor anteriormente, 41% passaram a ter o problema, o que representou um aumento de 27% na população total. Quando elaboramos os questionários, tínhamos algumas hipóteses de como a pandemia poderia afetar o estado de saúde das pessoas e imaginamos que as mudanças nas atividades de trabalho envolvendo mais horas das pessoas sentadas e as mudanças nas atividades domésticas poderiam trazer piora nos problemas de coluna, o que realmente aconteceu.”
A prática de Pilates não tem contra indicação, melhora a postura e fortalece os músculos.

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